12 de agosto de 2013

Rota de hotéis #2: Bogotá I

Ao sair da Ilha de San Andrés tivemos de fazer escala em Bogotá por isso aproveitámos para permanecer um pouco mais e conhecer um pouco desta cidade antes de regressar a Portugal.

Bogotá é a capital da Colômbia e está situada a cerca de 2600 metros de altitude.
Possui dois montes situados a Este da cidade, Monserrate e Guadalupe, com aproximadamente 3200 e 3300 m de altitude de onde se tem vistas fenomenais sobre toda a cidade. Segundo nos explicaram, é comum as pessoas orientarem-se na cidade por estas montanhas e quando se caminha em direcção às montanhas estamos a subir a rua (embora para nós seja estranho pois é quase tudo plano cá em baixo).

É uma das maiores cidades na América do Sul e a sua área metropolitana tem cerca de 8 milhões de habitantes. 
Em Bogotá tal como em San Andrés existem apenas duas estações, a estação das chuvas e a estação seca e a temperatura ronda os 11º-18º o ano inteiro. Andámos quase sempre de casaco vestido embora quando apanhávamos um pouco de sol, este escaldava que se fartava. 

Numa semana não foi possível conhecer totalmente a cidade, mas a ideia que ficámos é que é uma cidade de contrastes, tanto passamos por um carro topo de gama, como passamos por uma carroça puxada a cavalos. O mesmo se passa nas ruas que visitámos, ora estávamos numa avenida digna de qualquer grande cidade ora estávamos num bairro que metia medo.

Para circular na cidade temos várias possibilidades.

O rede Transmiliénio que é o sistema de transportes públicos de autocarros e funciona como um metro de superfície, ou seja, tem as suas próprias vias de circulação.
Existem igualmente autocarros mais pequenos que circulam pelo meio da cidade, as chamadas "busetas". Para apanhar estas "busetas" basta fazer como se de um táxi se tratasse: levanta-se a mão e ele pára.
Eu e o P. bem tentamos apanhar um destes mini-autocarros, mas é muito difícil perceber para onde vão e cada vez que tentávamos ler a extensa lista onde indicam para onde vão, os condutores paravam a pensar que queríamos entrar.

Para nós, a forma mais fácil de nos movimentarmos na cidade foi a pé e quando estávamos mais longe, de táxi.
Existem imensos táxis em Bogotá embora muitas vezes os que passavam por nós já estavam ocupados, por outro lado é um meio de transporte que exige precaução. Existem dois tipos de táxis: os táxis brancos e os amarelos. Ao contrário dos táxis amarelos, os táxis brancos são mais caros, os carros são melhores e são mais seguros além disso passam recibo.
Os táxis amarelos são muito mais baratos (10.000COP - aprox. 4 euros) equivalem a 45 min. Há que ter atenção o troco, pois eles têm tendência para nos enganarem.
Ao andar de táxi apanhámos vários sustos pois o trânsito é caótico no meu ver europeu. É normal ver 4 carros lado a lado numa estrada apenas com três vias, já para não falar do engarrafamento que nos obriga a andar a 10 km/hora no centro da cidade.

Para circular na cidade a pé e entender as moradas é um pouco estranho no início pois a cidade divide-se em "calles" e "carrenas". Para ser mais fácil de entender como funciona temos que ter em conta que a cidade é ladeada por montanhas a Este. Sendo que em geral, as ruas paralelas às montanhas são as "carreras" e as perpendiculares são designadas por "calles".

Para a estadia optámos pelo Hotel B3 Virrey, de 4 estrelas. É um hotel recente, muito confortável e bem localizado. Está situado na carrera 15, muito próximo da calle 100 que é essencialmente uma zona de escritórios, do parque Virrey e a 15 minutos a pé da Zona Rosa.
Ao fundo a Torre Colpatria, uma dos edifícios mais altos da América Latina 
A cidade vista de Monsarrate
Um cruzamento onde podemos ver que eles na separação de vias têm áreas verdes
Uma rua

Zona de edifícios altos
Mercado de flores próximo do hotel
Um dos edifícios abandonados numa das ruas principais
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